Eu achei que eu sabia o que era amor, pois eu não precisava...
Eu achei que eu sabia o que era amor, pois eu não precisava de mais nada para saber o quanto eu a amava. Eu achava que eu sabia o que era felicidade, pois estar com você era tudo que me dava paz. Não era amor por sua parte, pois se foi por escolha própria, eu não era feliz de verdade, pois eu criava algo para me manter perto de você pelo fato de amar-te. Isto é uma ilusão, uma ilustre imaginação minha, criativa e punitiva. Você não significa nada, e se eu pudesse te desconhecer eu faria isto, pois tu és o maior dos meus erros, o maior dos meu arrependimentos, a pior de todas as escolhas. Entretanto, como eu não posso voltar para o passado e mudar o que já foi escrito, eu te apago das minhas memórias e sofro com a escolha que eu fiz. Eu odeio a pessoa que você é, eu odeio o que você se mostrou ser. Está é a fase mais dolorosa de um luto, pois se eu pude-se eu bateria em minha cabeça até apagar a ultima memória que eu tenho de você, pois tu és a minha cruz, mas agora é o fruto de toda a minha raiva que eu poderia ter de uma pessoa. Eu escrevo, escrevo o que eu queria lhe dizer, mas não posso e nem faria se pude-se, pois não sou como você. Sei que estás palavras iriam te machucar, coisa da qual você nunca se deixou preocupar com as suas, pois é egoísta e narcisista. Você dizia sobre empatia, mas nunca questionou a sua postura. Sabe, você deixou uma pessoa que era capaz de fazer exactamente de tudo para ver um simples sorriso em seu rosto, agora, agora eu sei que Deus um dia vai preparar alguém digna deste privilégio, algo do qual você jogou no lixo.