Quando eu me obrigo a calar, fingir... Míriam Morata
Quando eu me obrigo a calar, fingir que não ouvi, concordar com opiniões e escolhas que eu não aceito... para demonstrar gratidão, lealdade e impedir que esse alguém saia de minha vida, só porque um dia me amou, ou estendeu a mão nos momentos mais difíceis da minha vida, estou me desrespeitando.
Aprendi que quando me desrespeito enveneno minha Alma e meu corpo, quebro a minha força e aos poucos vou me perdendo de mim.
Serei sempre grata a todos que me ajudaram, estenderam a mão, me fizeram feliz e compartilharam um pedaço da minha história.
Gratidão é lealdade, mas não é Submissão.
Quem não respeita minha fé, minha ideologia política; minhas certezas – toda guerra é criminosa e não existe livro sagrado neste mundo, que justifique o assassinato de inocentes; ou a ganância de minoria produzindo miséria, fome, destruição com as bênçãos dos poderosos ou o argumento do Versículo...; então, antes que alguém faça discurso sobre o Perdão e a Importância do Diálogo, esta é a minha primeira meta - nunca mais me sentarei na mesma mesa que um racista, homofóbico, fanático, fascista, alguém que maltrata animais, ou qualquer um que use a religião como instrumento para alimentar o preconceito, a intolerância e a crueldade.
Se você não me respeita como sou, você não é bem-vindo no meu mundo e na minha vida. Isso não significa ódio, mágoa, decepção... apenas a vida seguindo e eu refazendo minha lista de convidados para seguir comigo.
Bem-Vindo quem chega e Boa viagem para quem sai.