A vida é bela, à escória de... Geraldo Neto
A vida é bela,
à escória de dores indivisas.
Ainda existe flores e outras coisas sem nomes,
e o sol nasce e se põe todos os dias,
sob montanhas nunca antes amanhecidas.
Os cotidianos são reiterados, reiterados,
a vida talvez seja enternecida,
e esconde eternas coincidências,
sobre as montanhas que somos,
desoladas e indormidas.