Na calmaria, sem entender o que me... LV7
Na calmaria, sem entender o que me acontecia
No quarto, com pouca luz do dia
Percebi que era tarde, o estômago já vazio
Entre o calor e frio, dormindo pela metade.
Diante da saudade, com celular na mão, uma vontade me abraçava, apertando meu coração. Um desejo de ficar, curtir, permanecer, desligar o aparelho , novamente adormecer.
Sonhar com vc, lembrar dos bons momentos, viajar nos sentimentos, criar mais uma expectativa, fugir da realidade, sem medo de ser covarde, ignorar a vaidade, falar só a verdade ter a chance de te amar.
Enquanto na rua deserta, sob a luz que se esvai,
Caminho solitário, a saudade me atrai.
Celular nas mãos, sombras da solidão,
Entre passos lentos, ecoa a minha aflição.
Na penumbra das memórias, onde o tempo se desfaz,
O quarto vazio, ecoando o eco da paz.
Percebo a distância, o coração em descompasso,
Entre o frio da noite, um suspiro no espaço.
No celular, mensagens não enviadas, não lidas,
A cidade silenciosa, testemunha das despedidas.
Sigo na melodia triste, entre sombras a vagar,
Na rua da saudade, onde a dor vem repousar.