⁠Afundo-me nestes pensamentos,... Jônatas de Novaes Amorim

⁠Afundo-me nestes pensamentos, percebendo-me no abismo de um poço, desprovido da força necessária para emergir. Eu, que aspirava à paz, que sorrio diante de um sorriso, busco a tranquilidade de espírito e o prazer repleto de alegria, almejando esquecer toda maldade.

Por que as circunstâncias se desenrolam assim? E, despertam em mim todos os sentimentos sombrios, aflorando cada aspecto negativo. Estou em um momento de despedida, de avançar para o lado de lá, onde ninguém me aviste e ninguém retenha na memória, pois reconheço que meu nome não será mais pronunciado. Tenho a convicção de que serei relegado ao esquecimento, assim como as boas ações que um dia realizei.

Em meu silêncio, alimento a esperança de perdurar na lembrança, como se o esquecimento fosse a salva de palmas para minha solidão.