Na penumbra dos sonhos desfeitos, O... Amanda Sebaio
Na penumbra dos sonhos desfeitos,
O coração pulsa em compasso errático.
Um eco de promessas não cumpridas,
A melodia do amor desafinou no trágico.
No jardim das esperanças murchas,
As flores da paixão perderam o viço.
A promessa de eternidade, agora apenas cinzas,
Desfeitas pelo vento frio do descompasso.
Os olhos que outrora brilhavam como estrelas,
Agora refletem a escuridão da desilusão.
A doce sinfonia do amor, um mero lamento,
Na partitura da alma, uma triste canção.
Palavras ditas, mas nunca verdadeiramente sentidas,
Como pedaços de vidro, cortaram a confiança.
O amor, que parecia eterno em sua essência,
Agora desmorona como castelo de areia na bonança.
As lágrimas, testemunhas silenciosas da despedida,
Escorrem pelos sulcos da face marcada.
A desilusão, uma sombra que se insinua,
Um véu que encobre a luz que um dia brilhava.
Mas, no âmago da desilusão, brota a resiliência,
Um renascer das cinzas, como fênix em ascensão.
A dor se transforma em força, a tristeza em aprendizado,
E no coração ferido, germina a semente da renovação.