ILHA DE BELEZA ALÉM DA IMAGINAÇÃO... FRANCISCO JUVAN SALES
ILHA DE BELEZA ALÉM DA IMAGINAÇÃO (2ª VERSÃO)
O título deste texto é uma tentativa minha de reproduzir um sonho que tive de uma ilha encravada no meio de um oceano, circundada por montanhas espessas de florestas, vales e desfiladeiros íngremes, de suave atmosfera, onde havia uma cidade em forma de um condomínio de casas luxuosas e habitantes muito ricos. O lugar era de exuberante riqueza e inigualável beleza, cujo título diz, reflete, justifica bem o sonho, que ora descrevo.
Encantador é o adjetivo que se refere a algo que encanta, fascina ou envolve qualquer ser humano pela emoção da magia do caso descrito abaixo. Portanto, esse foi o termo mais apropriado que achei neste momento para classificar o lugar maravilhoso, admirável, arrebatador, atrativo e repleto de beleza exuberante, como a ilha com a qual sonhei.
No sonho, o acesso à ilha era feito exclusivamente por iates de muito luxo, e todo o lugar combinava com os habitantes do local que levavam uma vida suntuosa, opulenta, ostentada, cenário só comparável aos exibidos em filmes de ficção.
Sendo tudo fora do comum naquele lugar, um fato inusitado me chamou a atenção, que merece destaque. Entro numa casa desabitada, parecendo ter sido abandonada pelos seus proprietários, com muitas portas e janelas, todas abertas, os itens do mobiliário eram milionários e muito bem conservados, entre estes um piano de cauda de altíssima qualidade, que reproduzia ininterruptamente uma música que preenchia todos os ambientes, cuja sonoridade era a mais pura pelo encanto de emoções ali existentes. A sensação era de uma cena representada por um concerto mais prestigioso do mundo.
Em outra ocasião, tendo eu retornado ao imóvel, encontrei dois homens furtando tudo o que se encontrava em seu interior, deixando a casa completamente vazia, enquanto ninguém se importava com a ocorrência do fato.
Acordei e o sonho foi interrompido. Quem nunca teve um sonho diferente, que instiga a nossa curiosidade sobre o que ele quis dizer?
De acordo com os psicanalistas, incluindo Freud, os sonhos significam nossos desejos reprimidos, uma espécie de alucinações, uma válvula de escape de ânsias insatisfeitas. Para mim são semelhantes a filmes de engenhosas concepções insólitas, fantásticas, esquisitas, confusas, assustadoras, truncadas, surpreendentes, obscuras, surrealistas e misteriosos que, na manhã seguinte, quando tentamos reproduzi-los, oral ou por escrito, só restam poucas imagens obscuras.