Reflexões da Alma Inebriada Em meio... Augusto Galia
Reflexões da Alma Inebriada
Em meio à vastidão do universo silente,
A alma, inebriada, canta o seu encanto.
Oh, vida! Serás tu mero acaso latente,
Ou o propósito de um sonho exuberante?
Ecos da existência ressoam na mente,
Na melancolia da solidão, me encanto.
Nas ruelas estreitas da memória, de repente,
Surge a euforia do amor, e então me levanto.
Sob os telhados de uma cidade adormecida,
Contemplo as estrelas, sentindo a dor da vida.
O tédio, por vezes, pesa, opressor, voraz.
Mas na vasta jornada do tempo e do espaço,
Encontro o sublime, o belo, o abraço,
E na poesia, a vida faz sentido, enfim, capaz.