Síndrome do Apunhalamento... Rafaela Oliveira Perius
Síndrome do Apunhalamento
Mascaradamente,
Discretamente,
Ele pega sua arma,
E direciona na minha frente.
Em um beco sem saída,
Corro para uma diagonal,
Tenho que escapar,
Porque sua arma é letal.
E o amor que estava dentro de você?
E a paz que se perdeu?
Todas suas conquistas...
Cadê tudo que era seu?!
Não me engane,
Não me deixe na pior.
Minha vida não é um jogo
Digo isso pro seu melhor.
E lentamente,
A síndrome te consome.
Vai te transformando aos poucos
E te deixando com mais fome.
Essa fome é o apunhalamento,
Uma síndrome que há de julgar.
Você acaba apunhalando os outros pelas costas,
E depois ai de negar.
Para os pobres, a síndrome vai embora com ensinamentos.
Para os ricos, tirando-lhes seus agrados.
Para os racionais basta ensinar-lhes pouco
Porque esses já sabem o que é sagrado.