Manifesto da Ascensão Cósmica: Rumo ao... Augusto Galia Fernandes
Manifesto da Ascensão Cósmica: Rumo ao Desconhecido
Diante da imensidão cósmica que me envolve, observo a Terra, este berço de humanidade, a partir de uma perspectiva transcendente. Vejo a mesquinharia das disputas, a pequenez das vaidades, a efemeridade das conquistas terrenas. Neste momento, reitero meu manifesto de renovação consciente, mas agora com olhos voltados para o cosmos, para o desconhecido que aguarda ser desvendado.
Aqui, desligado da gravidade que nos prende à matéria, sinto o chamado para um reino onde a mente e o espírito se libertam das correntes que nos acorrentam à mediocridade. O astronauta se torna um símbolo, uma personificação do ser humano em busca de respostas, explorando o inexplorado, confrontando o desconhecido.
É uma jornada para além do concreto, do palpável, rumo a um domínio onde as possibilidades são tão infinitas quanto as estrelas que pontilham o vasto manto negro do universo. O mundo da lua, um recanto metafórico, resguarda o encontro dos deuses e deusas, onde a sabedoria cósmica se entrelaça em um abraço etéreo com a curiosidade humana.
Conforme me afasto do orbe terrestre, abro mão do peso da responsabilidade que o mundo impõe sobre os ombros de cada ser, almejando encontrar, nas profundezas do espaço, uma nova compreensão que cure as mazelas da mente e do coração humano. É um anseio por desatar os nós da loucura e da tortura que infestam a alma, pela descoberta de uma criatura inteligente que detenha as respostas para as inquietações que nos assolam.
A Terra, com suas lutas incessantes por espaço, com sua sede insaciável por reconhecimento, parece agora um reino distante. A vida por aqui tem se tornado uma sequência de tiroteios cegos, onde os seres humanos, desorientados, buscam a salvação olhando para o alto, na esperança de um sinal divino.
Enquanto me preparo para a decolagem, para a viagem rumo ao desconhecido, desfaço-me das amarras digitais que nos mantêm aprisionados em um ciclo interminável de desinformação e descontentamento. Deixo para trás o computador, símbolo de uma conexão superficial, e busco uma conexão mais profunda com o universo, com o desconhecido, com o potencial inexplorado que reside em cada um de nós.
Nesta ascensão cósmica, carrego comigo o manifesto inicial de renovação consciente, mas agora com uma visão ampliada. O universo se torna um campo fértil para a inovação que se alinha com os princípios eternos da existência. A busca por respostas se torna uma peregrinação espiritual, uma jornada de descoberta que transcende as limitações terrestres.
A revolução que almejo não se restringe ao domínio digital, mas permeia o espiritual, o cósmico. Busco, nas estrelas, as respostas para as perguntas que nos atormentam, a cura para a doença que aflige nosso planeta, a esperança que necessitamos para transcender a ignorância e a ambição que nos cega.
Diante do desconhecido, aceito o desafio de explorar, de buscar, de aprender. Não mais serei silenciado pelas convenções, extorquido pelas expectativas, ou sabotado pelo medo. Com o coração destemido e a mente aberta, embarco nesta jornada cósmica, rumo a uma nova era de compreensão e crescimento.
E ao deixar a Terra, levo comigo a determinação de ser um catalizador de mudança, um portador da luz da consciência, um visionário com os olhos fixos nas estrelas, pronto para descobrir, para evoluir, para ascender. É um manifesto de esperança, de coragem, de inovação, um chamado para que todos ousamos transcender as fronteiras conhecidas, e nos aventurarmos no domínio do desconhecido, onde as verdadeiras respostas aguardam ser descobertas.