"ENGANOS DE UM POETA (2)"... CICERO CAVALCANTE DE FARIAS
"ENGANOS DE UM POETA (2)"
Uma vez , amei muito em minha vida
E por este amor fui duramente magoado
O qual abriu em meu peito uma grande ferida
Fazendo com que este belo coração, demorasse a ser restaurado
E por quase três anos, carreguei esta cruz
Sem vontade nenhuma de me apaixonar
Até que em meu caminho acendeu uma luz
Que fez nascer em mim, um novo desejo de amar
E cego de amor, esqueci-me do meu primeiro engano
E lutei pra te ter ao meu lado
Confiante que tu estavas me amando
Tanto quanto eu tinha te amado
Mas quando menos eu estava esperando
O destino voltou a me seguir
E depois de quase três anos
A história antiga voltou a se repetir
Não posso acreditar nisso, e nem dá
será que meu destino é só sofrer?
Será que a vida que é tão má?
ou sou eu que não sei viver?
É, e pela segunda vez eu me enganei
Amei até mais do que fui amado
Nem adianta dizer que te esquecerei
Pois não sei até quando serei desprezado
É, realmente eu me enganei
Eu me entreguei a você até demais
Tanto que nem eu tinha visto
Mas a maior razão de não viver em Paz
É que todo este tempo eu te amei
E até hoje você não dá valor a isto.
ORIGINAL ESCRITO EM 08/11/1991 ÀS 00:48 DA MADRUGADA DE SEXTA-FEIRA