Ando como o compasso, marcando, dando... Paulo Henrique Batista
Ando como o compasso, marcando, dando traço, um passo de cada vez, e outro depois, faço.
As vezes me refaço, outras vezes só sigo, retilíneo, morro, tardo e nasço.
Quieto, borbulhando, por dentro, é o meu marca-passo, te mastigo com os olhos, teu corpo, laço.
Me acho em afluência, outrora em silêncio, soledade, e vivo na tenra procura de encontrar causo e de projetar vida.
Bonito é continuar, respirar em frente ao novo dia, e vivê-lo cada qual com a sua maneira, harmonia, sorrir o teu riso e chorar de alegria.