Amo-te. E fatalmente desconheço os... Iasmin Flor
Amo-te. E fatalmente desconheço os motivos. Pois se acaso tento enunciá-los, estarei a cometer grande injustiça.
Então recuso a nomear-te, visto que não o tomo. Busco somente dentro, o que move o meu corpo em tua direção.
E quanto a ti, reservo apenas o amor por assim ser, ainda que
sem razão.
Ama-se pelo vento que sopra aos seus ouvidos “é este” e o formigamento que marca os encontros. Ama-se, sobretudo, pelo bom e velho mistério.
Para que não se revele o que há
de oculto: o amor.