Será que realmente precisamos... Marcelo Martins...
Será que realmente precisamos saber...!
Como as vezes somos surpreendidos pelas ações de onde não esperamos jamais virem.
A vida surpreende a cada dia, e as pessoas mais ainda com suas atitudes, seus julgamentos, suas palavras. Palavras que as vezes machucam, que relembram coisas e situações que jamais deveria ser tocada novamente. Como é difícil de alguém entender que por mais curioso que precisa ser, tudo tem um limite. A curiosidade não mata, dependo do assunto ela faz sofrer.
Por que precisamos saber tanto a respeito de alguém? Por que a falta de confiança, a falta de entendimento, o despreparo de entender que todos temos nossos segredos, tomos temos um passado, e que por muitas vezes não queremos lembrar. Não porque seja ruim, apenas que quando se cicatriza e fica no seu canto bem quietinho, estas lembranças não machucam.
Mas sempre há um motivo para se cutucar, para querer saber, mas mesmo por curiosidade ou não, precisamos entender e respeitar a maneira de que cada uma lida com suas lembranças. Não necessitamos de saber e conhecer tudo de alguém, se nem ao menos conhecemos a nós mesmos. Muitos se guiam pelo nome, pela família, pelos bens, pelo nível de escolaridade.
Querem saber o passado da pessoa, mas não entendem que o que vale é o presente. O passado já ficou no passado, nada vai mudar, agora o presente você vive o hoje, vive o agora, e o futuro somente a Deus pertence.
O que queremos com tudo isso em nome de conhecer alguém, seja para uma relação, seja por uma amizade, seja por um familiar. Sempre a dúvida paira e faz das suas, falta compreensão na forma como cada uma lida com seu passado e como este mesmo influencia no que vive seu presente.
Porque instigar uma resposta a um detalhe ou outro no que entendemos pelo passado de alguém. Na maioria das vezes sem uma lógica que faça sentido e que realmente sirva para alguma coisa mais concreta.
O passado fica no passado, ele não pode ser mudado. Ele serve de lição com certeza, mas não deve servir de argumento e nem parâmetro para definir quem é ou não a pessoa que o viveu.