Alguém em apuros Cá estou eu, como... Gabryel Bele
Alguém em apuros
Cá estou eu, como um copo destrinchado no chão, como cacos espalhados por todo o canto do casa....
Eles dizem a veracidade como que eu me jogo e sou despedaçado pela explosão de sentimentos que me deixam completamente fora de si.
Às vezes me olho e me pergunto se realmente deveria acreditar que sobretudo viver o amor completamente em sua essência, seria uma tamanha imbecilidade, ou se viver de forma tão intensa seja a única forma de conhecer as profundezas dos corações inexplorados.
Como se eu estivesse preso em uma ilha onde somente eu existo, e não encontrasse pessoas que estão aptas à compreender esse nível de linguagem tão única e verdadeira.
É doloroso ver tudo aquilo que se entrega se extinguindo tão lentamente e logo se encontra em estado de detrimento, pois nem todos correspondam de forma tão fiel aquilo que se espera, porém esse é o preço que se paga por enxergar a vida fora dos limites.
Nem tudo são flores, nem sempre chegaremos ao final do dia inteiramente vivos.
Como as mais belas flores do jardim necessitam de chuva para que resplandecem toda a sua formosura, é necessário que seja irrigado o amor em meu coração para que eu possa transparecer tudo aquilo que sou, sem cortesia, que eu seja tudo aquilo que eu possa ser.
É isso que eu quero, mas será que eu devo me preocupar? Meu coração diz que não, mas o mundo real me pressiona a acreditar que à vida vai me ensinar a ser duro e que dançar na chuva é coisa de maluco....
Essa é a bagunça que eu sou,entre poesias e prosas vou ditando aquilo que outrora há vida me permite mergulhar, ás vezes um mergulho no raso e outros no profundo, serão suficientes para ter uma vida equilibrada em perfeito desequilíbrio...
Vou ficar bem, eu prometo...