Na humanidade do ser, para se viver... José Meireles
Na humanidade do ser, para se viver se faz necessário depender um do outro. Entretanto, existe a dualidade, onde a forma de cada um se expressar o faz criar seu proprio mundo, com suas regras de ser e viver. Assim, de um lado existe o dominador, onde tudo pode e tudo faz, cria suas leis e impões suas regras, e mesmo que ele, o dominador, cometa erros, diante de suas imposições estará sempre certo, porque é ele quem manda. Do outro lado está o dominado, que nada pode, mas tudo faz e tudo aceita, mesmo sabendo que o dominador está errado, pois sabe que por mais que esteja certo e o dominado errado, ele tem que obedecer. Deste modo cria-se a forma de viver neste planeta ou em outros planos. Nada é igual em nenhum lugar, pois o dominador nunca aceita estar errado e por ser ele quem domina, está sempre querendo estar acima de tudo e todos, alimentando seu ego. Então cria-se a máxima do existir da desigualdade, porque não há um entendimento na discussão, porque o dominado para viver em paz, aceita os erros do dominador e suas regras como verdade, sabe que nunca será igual, pois para ser igual, terá que mudar seus princípios e ser igual ao dominador, cometendo os mesmos erros. Deixará de existir pelo seus acertos que não serão reconhecidos, pois a recompensa do justo é a ingratidão. Portando, não adianta fugir da realidade da existência, não existe um meio termo, ou você domina, ou deixa ser dominado, senão.... O que lhe restará em sua existência aqui, ou em qualquer lugar, é apenas a solidão. Porém cuidado, mesmo na solidão existe uma dependência, pois a solidão para existir, depende de você se excluir para conviver com ela.