Estamos on-line? Espalhados por todos... Paulo H Salah Din
Estamos on-line?
Espalhados por todos os mapas virtuais, nós, humanos, temos essa urgência absoluta de permanecer online, de permanecer conectados à nuvem coletiva, como jogador e observador, validando nosso senso de existência em todos os lugares escorregadios. O que levanta a questão: estamos realmente online no sentido mais profundo? nos sentimos conectados à força/inteligência primária de onde nossa respiração é originada? àquela nuvem suprema da Supermente? a consciência da Supermente é inerente a todos os sistemas vivos, é a força orientadora da criação. Dentro de sua amplitude, os humanos devem dominar a separação e a não separação ao mesmo tempo.
Mas nosso wi-fi interno funciona? ouvimos os chamados e os sussurros que guiam nosso caminho de volta para casa ou somos surdos a eles? nosso proxy está configurado corretamente?
escolhemos ou mesmo consentimos com nossas configurações atuais de Preferências?
Vida é informação, Luz é informação, DNA é informação. De que tipo de informação você é feito agora?
Nossa máquina corporal é o hardware que atua como um receptor desses raios cósmicos superiores (informação) e, quando recebidos de forma sólida, esses raios se materializam em nossas células em vários elementos químicos, este é o verdadeiro sustento que há muito substituímos por alimentos e outros estímulos, e o corpo se ajustou pela lei da adaptação vital à custa de deprimir seu funcionamento superior. “O caminho para as estrelas passa pelos sentidos”
e assim, geração após geração, aterrissamos neste reino imaginando onde diabos está o manual? Entramos e saímos desta dimensão sem nenhuma pista substancial do que está acontecendo.
E isso é apenas porque (tudo sendo a parte hipotética do jogo) nossa sensibilidade para receber informações foi obstruída pela mente tensa emburrecida à qual a sociedade adere.
Nossos neurorreceptores há muito perderam a comunicação real com seu ambiente, com os elementos, com os corpos planetários.
Nossas faculdades sensoriais foram dessensibilizadas por um cobertor de estimulação que a sociedade lançou de forma nociva em nossa tela de visualização, que alterou cada vez mais a química de nosso corpo, portanto, nossas flutuações de humor.
Paulo H Salah Din