A Areia que desce Não consigo... Evilázio Félix
A Areia que desce
Não consigo aceitar o como estou
Mais não consigo lembra o como era
Mesmo com todas essa mudança
Algo que me faz esquecer
E aceitar novas memórias
Um certo premio de consolação
Seria o tal: se acostumar.
Que passe, que venha!
É meu, sou eu, vou sentir!
Vou tirar, chorar e sorrir.
Vou absorver e moldar
Não há controle sobre ele
Há vários fios, direções.
Mais esse nó no centro é meu!
A direção foi tomada por mim
Eu escolhi.
Influenciada pelo que vejo?
Pelo bom, que bom?
Pelo mau, que mau?
O juiz, o juri, o jurado...
É um só! É...
A pele que vai arder
É essa sobre a chama.
Eu sei! Eu sei!
Esses fios e nó
Se entrelaçam em outros
De outros e outros
Que riem e choram...
E choram muito!
Quem não sabe...
Não quer saber!
É melhor assim, não é?
Deixa acontecer?
Do que vai passar
E o quem vai sentir
É melhor escolher.
Se vai chorar... Se vai rir...
Vai ser assim, e é melhor viver.