No escuro do meu quarto, deito e... Gil fagundes
No escuro do meu quarto , deito e adormeço, meu espirito viaja rumo a outra dimensão. O templo dos sonhos de tesouros de saudades . De recordações rasgadas, e amansadas pelo tempo. Nesse templo eu intendo a força do vento contrario. Compreender a culpa do engano nunca foi uma declaração de amor. Para te ter por perto eu precisei congelar minhas emoções. Entretanto aprendi da pior maneira que o amor não é justo, ele e egoísta. Perde-se na trama dos pensamentos, foca nos objetivos num plural. A queda é imensuravelmente mais dolorida. Das oportunidades perdidas, descobri que amor é tipo colher flores. Não que eu goste de colher flores, mas eu sei que se as arrancar não serão mais as mesmas, iram murchar por maior que seja o cuidado. Entenda que se por acaso isso tudo parecer uma declaração de amor, é mera coincidência. Sei que ou eu te mato dentro de mim, ou vou continuar me deteriorando aos pouquinhos. Só não intendo ; se da vida não se leva nada. Porque ainda insisto em te ter comigo.
Boa noite .