Pobre ave avoada Em devanios... Matheus Andrean
Pobre ave avoada
Em devanios apaixonados
Na doçura do aroma
Na beleza da flor
Nas curvas da estrada
Viveu pela rosa
Esqueceu de tuas asas
Esqueceu de tua casa
No jardim fez morada
E perdeu tua alma
Ignorou os espinhos
As dores do caminho
Negou a si mesmo
Fingiu ser amado
E por fim abandonado
A doce rosa sussurou
No ouvido do passaro
Que escolheu outro caminho
Mas que amava o malfadado
Pobre coitado
Afogado em suas lagrimas
Cego em sentimento
Esqueceu como voar
Sabia apenas como amar
A rosa que outrora resolveu o deixar