Quando um vaso se quebra Cavando uma... Ariane de Moura
Quando um vaso se quebra
Cavando uma saída sem fim
Doi quando eu respiro
Meu coração sangra
E meus olhos se molham
São duas linhas distintas, em caminhos separados
Não importa quantas vezes eu chore
Sera minhas mãos a enxugar meu próprio rosto.
Como explicar tanta dor
Como te fazer viver e sentir
Escrevendo as aqui
Como te mostrar aquela pontada?
Seguida de falta de ar
Junto a engasgo de melancolia
Como dizer escrevendo , sinto ,
Eu sinto , sinto se partirem
Como ossos secos
Jorram como sangue de uma artéria
Como cinzas quentes
De uma árvore em chamas