Não desejamos os revéses da vida, bem... John Pablo de La Mancha
Não desejamos os revéses da vida, bem como não queremos passar por caminhos dolorosos, porém, às vezes, devemos ser gratos às adversidades que, vez por outra, surgem e nos deixam em alerta. Delas tiramos alguns ensinamentos, descobrimos certos desígniosios e passamos a conhecer melhor a nós e aos outros, então começamos a exercitar a tolerância, a plantar e cultivar a simpatia, também compreendemos que é extremamente necessário treinar o autocontrole para segurar os ímpetos e as precipitações para não cometer injustiças. Em menor concepção, mas não menos importante, as adversidades também nos ensinam a perseverar diante das desistências, ou dos desânimos que algumas falas tentarão nos impor, e a fundamental qualidade que precisamos de ter neste momento é a humildade, para saber separar quem é do bem e com quem não podemos contar. Existem lágrimas que não se encontram nos choros ou nas tristezas, assim com há angústias e aflições que não são evidentes aos olhos de quem se exime das possibilidades e das clarezas, e na realidade do contraditório nem todos enxergam na mesma direção por isso tem caminhos que são ardorosos, mas nem sempre solitários. Isso nos mostra que e temos de ter paciência e sabedoria para apreciar a passagem da vida sem os desgastes do tempo, sem a infâmia da lingua, pois se há de se consumir que seja na vastidão das bondades, para que possamos colher os frutos das boas sementes que plantamos e que produziram verdadeiros sorrisos e abraços de solidariedade e amizade. Além de ser um sentido gratificante de afeto, solidariedade e amizade são uma forma indissolúvel de respeito ao outro, e à medida que praticamos ganhamos aprendizados inestimáveis, e certamente, para quem quer, temos muito mais a aprender do que ensinar, porque nas adversidades os melhores professores são a prudência, a serenidade e o equilíbrio.
John Pablo de La Mancha