SER Se um dia o som for o silêncio... Annieli Valério Rufino
SER
Se um dia o som for o silêncio cante com a alma, pois ela entende a poesia e a sonoridade daquilo que não podemos ver e nem ouvir, mas que certamente conseguimos sentir.
Além dos olhos, além do toque, além de todos os sentidos, nos conectamos com o que é infinito através da alma. O que não se pode explicar, nem pontuar ou definir, existe no tempo e na imensidão daquilo que infinitamente nos multiplicamos a sermos, e os que virão sempre virão e os que se foram sempre estarão lá em algum lugar da nossa memória, da nossa alma.
Pois, podemos ver os olhos, mas não definir seu brilho, ouvir a voz, mas, não podemos desenhar a sonoridade, podemos comer mas o gosto cada um terá diferente. Somos seres únicos e infinitamente plurais e mesmo sem saber quem somos, o que gostamos e aonde iremos, nos somos e queremos. Queremos o melhor para ser melhores, sem parâmetros e analogias, somente o melhor que achamos ser.