Deusa de Vênus Acima do céu Vênus,... Itaoe Fulino
Deusa de Vênus
Acima do céu Vênus,
planetas coisas desconhecidas...
Abaixo do céu
seus olhos de formosura,
deusa do amor,
desejada és como Vênus!
Precisaria de todos poetas
para descrever,
da alvorada a mil anoitecer,
a sua real beleza e pintar,
no papel o colorido do céu.
É um céu banhado no mar,
espelho da alma.
Calma como a pluma no ar...
Nada impede as mãos do artista,
serem conduzidas por um ser angelical.
Seria puro desejo
se materializando de forma virginal,
o profundo da alma ouvir soar os sinos
por querubins na torre da catedral...
O profano e o sagrado por mais opostos não se separam...
Mistério que deixa muitos seres triste por não alcançar-lo.
É mais fácil falar de você,
Meu trevo da sorte!
Do querer saber
o que vem depois da morte,
Estamos vivo esse é nosso paraíso!
Eu sou bem aventurado o iluminado
a percorrer esse seu corpo desconhecido,
que é uma estrada açucarada de perigos,
Esse mistério tão bonito,
como as estrelas tão falada,
pelo seu brilho.
Essa estrada,
quero acelerar fundo,
levantar poeira,
mas não ferir as borboletas
e nem as flores rasteiras...
Eu posso tocar seus cabelos,
beijar seu corpo,
Ajoelha para sua alma,
Eu quero ter calma,
A hora que você me amar.
Beber no seu umbigo todo seu cio
para matar o vazio
do poema e do vinho,
o divino corpo a batizar.
Mergulhados em suor
e pelo fogo de sua fornalha.
A força arrepatadas de meus beijos
Entre seus joelhos o grito de amor
O lovor perfeito silenciado no prazer
De reter as ondas dos seus gemidos
Fazendo sutilmente das horas o paraíso.
Logo novamente quero que o dia passe
e chege a noite e tudo se cala e mais nada.
A lua brota a sorrir
e nos cobre com amor,
Debaixo desse coberto
a gente sonha sem saber
que a arte de amar é viver..
Os corações na badalar e na poesia,
que sua boca dizia,
põe mais lenha nessa lareira
que hoje eu quero me queimar por inteira,
nesse amor proibido brilhar como sangue que corre em suas veias...
Fazer sorrindo do seu jeito amor perfeito,
de alegria o céu estrelar no universo peito de nossa alma...
Bem fininha seja a chuva uma lágriminha a cair das nuvens,
uma garoa para a saudade nos abraçar numa boa.
Se um dia acaso lembrar do nosso agora,
as lembranças doces jamais vão embora...
e para findar essa mistura de volúpia sul real,
Que tal meu grito de Aleluia imortal nesta hora
Em que o amor compõe nossa história.
27.01.2022 corrigido 28.11.2022