Uma verdade fechada em si mesma... John Pablo de La Mancha
Uma verdade fechada em si mesma sempre é fruto de uma imaginação, um delírio ou é a suposição da mente de quem a produz. Boas palavras alimentadas por bons pensamentos criam confiança bons laços de afetos, e previnem os enganos e as injustiças. Bons gestos trazidos pela sincera caridade, revelam honestas preocupações e, nada há de temeridade quando o que pensamos e fazemos nos aliviam à alma e nos fortalece a resignação. Quem distorce a realidade a coloca fora do lugar, provoca uma desarmonia que pode durar pela vida inteira, pois quem, enganosamente, vê além do que existe o faz com os olhos da maldade e o coração resistente . A diferença que separa uma jóia de uma bijuteria é a autenticidade, porém a bijuteria tem aparência de verdadeira pelo falso brilho que mostra. Às vezes algumas verdades refletem uma luz que não clareia e não brilha na escuridão, e assim ocorre com pessoas que não tem luz própria e se escondem nas penumbras de seus fracassos tentando ofuscar a luz alheia. Nossa visão começa a clarear quando começamos a compreender que precisamos olhar o mundo de fora para dentro já que a realidade não se resume ao que entendemos e queremos, ela resulta dos conflitos ou equilíbrios das justas verdades que passamos a conhecer, pois cada uma delas será caminho para evoluírmos. Um dos muitos males irreparáveis é a partida sem volta, das pessoas que amamos, nem sempre há tempo para despedidas ou sorrisos de maneira espontânea, pois das diversas formas de ignorâncias, das quais muitas maldades se alimentam, talvez a indiferença seja a mais cruel, pois ela destrói as esperanças, anula as afeições e desdenha da dor.
John Pablo de La Mancha