Sempre vi a vida como um laboratório... Peter2008
Sempre vi a vida como um laboratório e a mim mesmo como um aprendiz do grande cientista do universo.
Sempre brinquei de misturar sentimentos e atitudes, os únicos elementos de que dispunha.
Sempre acreditei que a mistura exata de ambos me conduziria à fórmula da cura de todos os males, aquela que a literatura chama de felicidade eterna.
Confesso que algumas vezes acreditei ter chegado à descoberta, mas com o passar do tempo a felicidade foi se dissipando e ficou em mim apenas a sensação de ter voltado ao começo.
Talvez, a felicidade sem intervalos não exista, ou, quem sabe, talvez a felicidade seja o próprio intervalo.
De talvez em talvez eu sigo minha busca sem intervalos, para descobrir, talvez, que a felicidade eterna é o intervalo que começa somente depois do fim.