⁠Desde que tudo chegou ao fim eu vivo... Anselmo Aganetti

⁠Desde que tudo chegou ao fim eu vivo me perguntando como será que está a sua vida sem mim. Como será que você está agora? Será que você já seguiu em frente? Será que as coisas estão difíceis por aí como estão por aqui? Será que a saudade também tem tirado o seu sono? Será que você já conseguiu remendar o buraco que fica no nosso peito quando nosso único amor se vai?
São tantos “serás” que aparecem na nossa mente quando a gente perde um amor, né? Tantas dúvidas, medos e incertezas. E eu sempre me pergunto: será que você também está tendo dias complicados? Será que você está conseguindo se virar bem sozinha? Será que você está feliz agora? Mas, se você quer saber, pior do que viver me perguntando tudo isso é não ter as respostas. É não poder te ligar para saber como foi o seu dia ou não poder bater na sua porta às 2 da manhã quando a saudade aperta. É não poder te mandar uma mensagem e saber que, no fundo, é mesmo melhor assim.
E honestamente falando, o que mais dói nisso tudo é saber que eu não faço mais parte da sua vida. É saber que não vai ser mais pra mim que você vai correr para contar as suas conquistas. Não vai ser mais o meu abraço que você vai querer depois de um dia difícil. Não vai ser mais pra mim que você vai olhar com aquela cara de apaixonada. Não serei mais eu a pessoa que você vai dividir a vida. E eu confesso que isso ainda dói. Muito. Dói saber que agora os nossos sonhos vão ser apenas sonhos.
E eu me pergunto: será que você vai viver os nossos planos com outra pessoa? Será que você vai viver com ela tudo aquilo que a gente queria viver? Eu não sei. A única coisa que eu sei é que eu torço para que essa pessoa te faça feliz. Porque no final de tudo, amor é isso. Não é? É torcer para que a pessoa que você ama seja feliz. Com ou sem você. E, acredite ou não, não tem um só dia que eu não torça para que você seja feliz.