Na quietude do peito inquieto, Habita... Neco Albuquerque
Na quietude do peito inquieto,
Habita um mar revolto de pensamentos.
A ansiedade, qual brisa inesperada,
Sopra dúvidas e medos, sem recado.
Os suspiros profundos ecoam na alma,
Enquanto a mente, em tormento, se acalma.
No emaranhado de emoções entrelaçadas,
A saúde mental pede serenidade almejada.
Nas trilhas da incerteza, o coração bate apressado,
Procurando abrigo em um mundo descompassado.
Mas o caminho da cura, sutil e compassivo,
Requer amor, acolhimento e cuidado vivo.
Como uma dança suave, encontros se revelam,
Na terapia do afeto, onde almas se selam.
Palavras e lágrimas se entrelaçam em poesia,
Desvelando a força oculta na fragilidade.
A respiração torna-se guia, presente e profunda,
Conduzindo à paz que no peito se inunda.
Acolher-se, aceitar-se, em cada imperfeição,
É o caminho que conduz à transformação.
A ansiedade, outrora tempestade indomada,
Se desfaz em gotas de chuva purificada.
Na saúde mental, a jornada se desvela,
Como uma sinfonia interna que se revela.
Então, abrace o autocuidado, como um pacto,
Alimentando a mente, o corpo, num ato.
Com terapias, meditação, e amor em cada passo,
Floresce a saúde mental, num eterno abraço.
Que a poesia da serenidade, em cada verso,
Inspire a busca pelo equilíbrio imerso.
A ansiedade, na dança da vida, encontrará seu lugar,
E a saúde mental, radiante, irá prosperar.