O Paradoxo do Infinito Reflexivo... Lohan Dietrich
O Paradoxo do Infinito Reflexivo
Suponha que exista um espelho mágico que possua a propriedade de refletir não apenas a aparência física, mas também a essência e a consciência de uma pessoa. Quando uma pessoa se olha neste espelho, ela vê não apenas sua própria imagem, mas também uma versão exata de si mesma que está olhando para o espelho dentro do espelho. Essa sucessão de reflexões infinitas continua até o infinito.
Considere o seguinte: Se alguém se aproxima desse espelho mágico e coloca sua mão nele, a reflexão da pessoa no espelho fará exatamente o mesmo. Cada reflexão subsequente repetirá o movimento, fazendo com que todas as infinitas versões reflitam o toque na mesma ordem e com a mesma precisão.
Aqui está o paradoxo: Se uma única ação é realizada pelo indivíduo original, todas as infinitas reflexões também realizam essa ação. Isso leva a duas possibilidades contraditórias:
A ação é realizada infinitas vezes em um tempo finito: Se a ação ocorre em um intervalo de tempo finito, todas as reflexões infinitas a realizam simultaneamente, o que sugere uma quantidade infinita de ações em um tempo limitado. Isso viola a ideia de um tempo finito.
A ação é realizada uma única vez em um tempo infinito: Se a ação ocorre em um intervalo de tempo infinito, todas as reflexões infinitas a realizam em uma sequência ordenada. No entanto, se o tempo é infinito, nunca chegaremos ao final dessa sequência, pois sempre haverá uma reflexão subsequente. Isso sugere uma quantidade infinita de ações em um tempo infinito, o que também parece incoerente.
Portanto, o Paradoxo do Infinito Reflexivo desafia nossa compreensão do tempo, da causalidade e da natureza do infinito. É um paradoxo difícil de ser compreendido, pois parece entrar em conflito com nossas noções comuns de linearidade temporal e causalidade.