Cupido dourado Era uma vez nas... Débora da Silva Santos
Cupido dourado
Era uma vez nas dimensões entre o final da floresta densa e o pôr do sol, morava uma princesa e sua mãe divina. A princesa era um cupido e não podia ter um amor.mas ela sonhava com um amor para si já que tinha presenciado muitos casos de amor e até cumprido seu papel cupido.Ela sonhava com um príncipe que cantava na floresta,ela o identificava como o príncipe feliz , pois cantava toda noite ao pôr do sol. Mas no fundo ele cantava chamando sua amada.
A princesa andava procurando aquela voz ,ela um ser mágico que tudo podia fazer para unir um grande amor mas como não podia amar, até chegava perto a ponto de ouvir o canto, mas não conseguia ver o príncipe.
Um dia perguntou sua mãe divina do amor. O que ia acontecer quando ela encontrar o amor.
Sua mãe disse:
-Filha não podes encontra- lo se acontecer, seu coração se partirá.
-Seu nome é princesa cupido e por isso não pode amar.
Então a princesa cupido ficou triste porque nunca poderia ver o príncipe do canto.
Todos os dias o príncipe cantava, à procura de um amor ,e a princesa cupido o escutava.
O príncipe insistia em visitar aquele bosque ,na sua intuição , seu amor se inspirou naquele lugar encantado. Eles estavam perto mas em dimensões diferentes , um escutava e o outro sentia mas não poderiam se encontrar.
Um dia a princesa pediu sua mãe divina do amor:
-Não quero mais ouvir aquele canto, meus poderes estão se enfraquecendo, não posso ajudar o príncipe e não consigo mais ajudar as pessoas .A mãe divina do amor disse:
-Você não ouvirá se adormecer por cem anos.
Depois daquela conversa a princesa cupido Foi ficando triste ,queria ouvir o canto mas relutava a cada dia e adormeceu de tanta solidão.
O príncipe continuava a cantar ao anoitecer mas não sentia que era ouvido. Ficou em silêncio como se estivesse perdido em duas esperanças olhando o horizonte.
Ele avistou uma escada brilhante que sumia como se entrasse na luz dourada do entardecer pois havia quebrado a barreira das dimensões pelo sonho tão puro e inocente não concretizado da cupido.
O príncipe começou a caminhar pela estrada brilhante sem saber se haveria volta.
Ao chegar no fim da estrada, viu uma flor enorme e dourada e uma linda princesa adormecida em seu caule com uma flecha numa mão e o arco na outra.
Ele por um momento, pensou que estava dormindo e sonâmbulo com aquele esplendor, mas ao tocar aquela divindade sentiu seu coração aquecer e a vontade de cantar:
- Eu sinto falta de você.
Fiquei perdido sem seu encanto.
Quando terminou de cantar a princesa cupido abriu os olhos devagar e sorriu para ele.
Débora da Silva Santos