As velhas cicatrizes reabertas, sugam... Valmir Linhares
As velhas cicatrizes reabertas, sugam minhas forças, derramam aquela energia boa que tomou conta de mim no pouco tempo de sua atenção.
Eu, um cara sofrido e com marcas que me tiraram os sentimentos, hoje aqui sofrendo de amor por alguém que não sente minha ausência,
Como o desprezo machuca, como o amor não correspondido é capaz de reviver cenas do passado de uma infância não vivida, meus medos voltaram a me assombrar, à tirar meu sono, me teletramportando a um passado que queria esquecer, a um passado de sofrimento pela falta de amor, carinho, afeto. Aquela criança que sempre se questionou, sempre buscou entender o sentido da vida, das permissões que magoava e me transformava à cada dia em um adulto reprimido, tímido, carente, desacreditado, antissocial, que por alguns poucos momentos de felicidade, era sufocado pelas tristeza da vida, hoje renasce com mais dúvidas, na busca de respostas que não existem.