Carta ao Vampiro Nesta noite tão fria e... Jessica Bat
Carta ao Vampiro
Nesta noite tão fria e de denso luar,
Espero em calmaria que venhas me amar
Tens a morte na pele e também no olhar,
A beleza de um vampiro que sufoca meu ar.
Percebo que mesmo morto, tão vivo está,
Porem suas veias não vejo pulsar.
Talvesse eu não devesse, mas é inevitável
Apreciar assim o vermelho em seus lábios.
Mas a vida é a morte e a morte é a vida,
Bailamos na noite que é quase infinita.
E quando a última pétala da rosa cair, voltaremos à cripta, descansar e dormir.
A timidez me enfraquece e me deixa sem jeito, mas é isso que penso e também oque desejo.
Com sussuros em seus ouvidos eu repito a rima : "viva, viva a morte da vida!"