Eu aqui, na plenitude de meus setenta... Carlos Siviero
Eu aqui, na plenitude de meus setenta anos, e, como via de regra, acordando naquele momento em que "o filho chora e a mãe não vê!"...
Lindas moças que povoaram meu distante passado, vivas nos próprios delírios que me chegam em várias noites vazias, algo muito simples já me alegraria, talvez, não acordar para esta amarga vida solitária...
Porém, qual a culpa do inatingível, se não alcanço o que me propus concluir antes de partir?