Nosso amor é o que me mata Sou... G Costa
Nosso amor é o que me mata
Sou assim,
Assim mesmo...
Acredito no que não há
Amo aquilo que não devo
Quando vejo: já dançam o frevo
e eu sequer tomei um ar.
Infância, a eterna lembrança
Verdadeira briga pela esperança...
Nosso romance é distanásico
E esse lance obsceno
Te conheço de muitos anos,
Tivemos encontros diferentes
Em barcos estrangeiros,
em tempos recorrentes.
Apesar do teu escárnio sem ti não vivo
não raciocínio sem seu apoio,
não exerço sem seu cativo.
Em anos, em muitos anos vi teu clarão
Ainda vejo, às vezes, quando quero
E quando não quero principalmente.
De repente, tudo vira serpente
E não sou gente para aguentar o fogo ardente
Peço a Deus clemente
A intervenção urgente:
Cuida da minha gente...
Eles não podem tomar conta de si.