Pedigree no olhar Longe do meu amor... Itaoe Fulino
Pedigree no olhar
Longe do meu amor
sou poeta morto.
É louco de dizer
Mas as vezes a poesia morre!
E a vida precisa de um norte...
É um piscar da vida.
Um corte na sorte
As estrelas se apagam.
e as nuvens não chove.
Será que pode dar tempo
e deixar o poeta morrer?
sem enlouquecer-se ainda resta...
E bebe o necta que sua boca empresta.
Ela é uma Cinderela
Tem pedigree no olhar
As vezes não quero acreditar
Ela vem no meu sonho e brilha...
E como uma faísca de fogo
A ressuscitar minha alma de moço louco...
Eu não gosto desse jogo de morrer
Para pode viver e renascer.
Eu prefiro arte do milagre
Ele só vem se a alma merecer...
Conto as mil estações se for preciso...
Engano o coração se for o risco...
Deixo inflamar suas raízes por dentro...
Esse meu juramento contar as estrelas do tempo.
Até que você volte a enganar a morte que fere...
Vou plantar o jardim se acaso você queira chegar e ficar pra sempre...