As reticências ainda dormem nas... Moacir LuÌs Araldi
As reticências ainda dormem
nas ruínas das destruições
do tempo estupido e visceral
Antenas anônimas captam
ruídos ruidosos da rua e as
câmaras indolentes
filmam a metrópole aflita
Respingos de caos e sombras
no muro baleado – imóvel -
grafitado de aflições efêmeras
ante os trilhos do destino
Só os egos não veem os fósseis
- Não só Judas, nem só Gení –
Empáfia máfia repugnante:
quem manda pode?