Doce ilusão de que somos perfeitos e... Marcelo Martins...
Doce ilusão de que somos perfeitos e não falhamos.
A vida as vezes cobra coisas que não temos muita explicação. Somos pressionados por situações, por pessoas, por sentimentos, por atitudes. Cada um sabe sobre sua condição de absorver tais situações e resolve-las da melhor forma possível.
Na verdade, vivemos sobre um fio de navalha, que a qualquer momento podemos nos ferir e ferir alguém com nossas atitudes, pensamentos e opiniões. A falta de compreensão e entendimento reflete muitas vezes a degradação e porque não dizer, o rompimento e quebra de sentimentos, amores, amizades, seja em que contexto for.
Muitas vezes nossas relações, familiares, amigos e amor, sofrem grandes abalos com palavras e atitudes impensadas e mal executadas, onde o resultado é a descrença, o descrédito, o afastamento por definitivo.
Como se policiar quanto a isso? Como não chegar a este ponto em nossas relações?
Nunca foi fácil e nunca será a convivência entre as pessoas, não importando o contexto que estamos envolvidos. Sempre seremos movidos por sentimentos bons ou ruins, por palavras boas ou, mal proferidas, por atitudes nobres e outras nem tanto. Sempre haverá sentimentos contraditórios e que não compreendemos. Nunca deixará de haver pensamentos que em nada ajudam a si mesmo ou aos outros. Somos humanos, somos sujeitos a toda sorte de desvios e falhas. Doce ilusão de que somos perfeitos e não falhamos. Sendo que se fizermos uma avaliação criteriosa, vamos descobrir que falhamos conosco e por consequência com as outras pessoas.
Resumindo, precisamos aprender a conviver e compreender nossas deficiências e qualidades, ter entendimento do que somos, de como pensamos e de como agimos com pessoas e com situações que vivenciamos a cada novo dia de nossa vida.
Somos egoístas, prepotentes, arrogantes (vai negar ou aceitar), por que esta é a realidade deste mundo e suas consequências para quem está nele. Não importa quem seja, todos temos nossos lapsos de valores e pensamentos, somos imperfeitos e nada podemos fazer sobre isso.
O que cabe a cada um de nós é termos consciência de nossas falhas e procurar senão, sana-las, pelo menos amenizar seus efeitos sobre nós mesmos e em quem convivemos.
Não faça e não permita que se faça aos outros aquilo que você não deseja pra si mesmo.