⁠Sou extremamente vulnerável em tuas... Carla Ramires

⁠Sou extremamente vulnerável em tuas mãos.
Sabes de mim coisas que nem eu sabia; me abres feito um leque em dias quentes.

Eu te deixo nua, coberta com meus poemas
E de alma despida fico eu, ao ouvir a tua voz:
Sussurros que dizem meu nome, respiração de quem anseia ardentemente a vida.

A gente anda por todos os labirintos, sem saída e até sem luz
Mas os teus olhos não falham, me guiam o tempo inteiro.
Dois lampiões, faróis em meu caminho.

Não me perco nunca.
Mas me encontro melhor em ti.

- Esse é o perigo.