Insurgência em Moçambique. Terrorismo... Hervé Salvador.

Insurgência em Moçambique.

Terrorismo uma luta complexa e contínua.


Em 2015 houve por parte de líderes religiosos, alertas de um possível recrutamento de jovens.
As autoridades moçambicanas, não levaram á sério os alertas.
2017 houve um ataque em mocímboa da praia, por sinal o primeiro.
Invadiram esquadras e atacaram pessoas, houve uma reação das Forças de Defesa e Segurança.
Mas depois disso a vida seguiu normalmente.
Negou-se durante muito tempo que o norte de Moçambique estava em guerra.
Depois daí, houve ataques ainda mais violentos e sangrentos.

A insurgência tinha entrado em Moçambique.
O Governo de Moçambique diz não conhecer os rostos, e nem as motivações dos insurgentes.
Segundo relatos de alguns reféns, os atacantes são pessoas nativas. Que foram recrutados e treinados por pessoas que até hoje não se conhece seus nomes e nem rostos.
Segundo dados oficiais, há mais de três milhões de deslocados internos.
Muitos deles se refugiaram na vizinha província de Nampula.
Milhares de pessoas mortas da forma mais macabra e desumana possível.

Como o terrorismo é complexo, e Moçambique não conseguia combater sozinho, recebeu o apoio militar da SADC, organização a qual pertence e de tropas Ruandesas.
Com o apoio militar que Moçambique recebera, houve grandes avanços no Teatro Operacional do Norte.
Mas também surgiu uma preocupação.
Os insurgentes se dispersaram para outras províncias.
Tendo havido ataques na província de Niassa e movimentações suspeitas nas províncias de Nampula e Zambézia.
Terrorismo é uma luta contínua e complexa.
Deve ser encarada como tal e não como algo esporádico.