Como podes olhar dentro de ti, E não... Carol Schyne
Como podes olhar dentro de ti,
E não sentir que estou em tuas veias.
Todo dia vivo neste presságio,
Onde lá no futuro,
Ainda assim,
Tudo em mim,
Há tudo de ti.
E tua alma esperta,
Me devora feito poeta,
Tão mesmo quando brando meus pensamentos.
À noite vejo o relento,
Entre o soneto que me desperta,
Lembrando uma imagem que me completa.
Não existe solidão se quer,
Que duas almas não compreendem,
Pois estar sozinho é,
Mesmo assim,
Estar presente.