Rumo Às vezes ergo os olhos, interrogo... Oswaldo de Camargo
Rumo
Às vezes ergo os olhos, interrogo
o seco céu sem urubu, sem nódoa
de nuvem: Deus,
que queres?
Que eu me atropele
com minha própria sombra, que embranqueça
meu dorso e voe?
Oswaldo de Camargo
O estranho. São Paulo: Roswitha Kempf Editores, 1984.