Sonho de Calitheya A destoante... Cawan Callonny
Sonho de Calitheya
A destoante pequenina escondida sob lago prateado
Rumava nas direções seguras e bem vindas
Vez ou outra a bisbilhotice lhe fugia
Irrompendo errônea em dor curiosa
Tocava sorumbática a sua cantoria melódica
Aproximação ao teu caule é digno de fantasia
Aprisionada em seu âmago puro
Depravação se quebra ao toque sensível do seda
Com pitadas sedosas, do impuro causa medo
Na sua guarnecida fortaleza, jaz soberano reino de brancura
Faça da sua doce alvura o sobrenatural
Num céu jamais sombrio de outrora
Sem fronteiras para segurar do seu gracioso mel
A clareza se estende além dos limites seguros
Impedindo para sempre a loucura desvairada
Atrai atenção indesejada de adoração maculada
Vencendo as iniquidades do além
Meu intento nobre não há de ser único
Há de ser verdadeira ternura
Sem o uso de espada ou escudo
Aceitando o ciclo infindável das centenas eras
Calitheya, apodere eterna sob nosso novo céu glacial
A gélida alvura de seu jeito meigo extermina moribundos enraivecidos
Da ponta carmim de seus lábios aos frientos brandos pés de marfim
As asas que a brandeiam são as mesmas que me tocam
Afrontando lindamente meu êxtase exacerbado
A seu sonho apenas a pertence
Sem mais nem um ou outro milagre
Sou convidado mais que precioso
Servindo mais que qualquer outro
Ofereço o meu sincero logro
Assentindo sem mais tom temeroso
Recebo surpreso apreço suntuoso
Concebido a mim, seu sonho é meu também
Em título imensamente pitoresco que é sua verdade
A serena Calitheya há de reinar puramente quimérico.