“Oh, coisa simples! Para onde... JOANA DE OVIEDO
“Oh, coisa simples! Para onde foste?”
Sensível cérebro quando chegou a tal conclusão, haja vista que em “tempos modernos”, tudo que se mostra, em nada faz lembrar a simplicidade quase inocente de tempos “remotos”.
A felicidade deve estar estampada nas redes sociais e/ou nos relacionamentos, e, assim ilusória, sabendo-se falsa, causa sofrimento e dor ao ser humano de não poder atingir esse grau de satisfação, senão um espírito depressivo de não poder viver a plenitude de um real sentimento. Não há nada de errado mostrar as coisas boas e mesmo um momento de magnitude, pois o cérebro sabe reconhecer o belo, assim como reconhece o "feio" como algo doente (segundo as Neurociências), mas sejamos coerentes com o que é verdadeiro. Há razões para sermos felizes, sem cobranças, e sem ter um destinatário distante para onde “devamos” exibir algo que não temos ou somos na realidade ou na essência.