Pedimos e o universo nos dá. Mas o que... Marcello Fioretti
Pedimos e o universo nos dá. Mas o que pedimos e o que recebemos? Somos capazes de perceber? Somos capazes de nos satisfazer com o que estamos recebendo? É suficiente? É o que pedimos? É do nosso jeito?
Apenas deve ser exatamente do seu jeito. Se não for do seu jeito não está bom. Não é próspero... Não me dá o conforto nem material nem afetivo que deveria ser ou ter... As necessidades de uma mulher não são o bastante para ser do jeito que é, deve ser sempre mais, apenas um pouco mais...pode ser até que não se tenha nada. Por se querer este pouquinho a mais, do que falta...
Quando dividimos uma unidade de qualquer coisa e depois dividimos outra vez e depois outra vez, não temos o fim desta divisão, porque sempre é possível se divertir outra vez, um processo interminável. Sempre há um pouquinho a menos, a metade da metade anterior. Este pouquinho pôde ser cada vez menor...
Do mesmo jeito que se quisermos um pouco mais do que o universo está oferecendo... Um pouquinho a mais, apenas uma vírgula a mais na poesia... já não a temos mais.
Pois o universo é perverso, dá o suficiente pra todos, percebam estes ou não... Daí um dia que não for mais possível, pois as horas passam...os dias passam ... As pessoas passam... Tudo passa, até que o universo inicia um novo ciclo de possibilidades. Cada um atrai aquilo que necessita e pede. O problema é que não nos damos conta do que pedimos e do que realmente recebemos. Nossas necessidades mais íntimas, estas são atendidas sempre, pois não pedem, pois é somente isto que o universo vê e entrega, pois não pedimos nada. Simplesmente é! Não falamos eu quero isto ou eu não quero isto. Para o universo não faz a menor diferença se pedimos isto ou rejeitamos isto. O simples fato disto é o suficiente.