Quando zelamos bem nosso coração e lhe... John Pablo de La Mancha
Quando zelamos bem nosso coração e lhe damos limites, permitimos que ele desfrute das mais significativas alegrias e seja livre para prover suas necessidades. Saber viver é simples quando entendemos que entre acordar e dormir existem inúmeras escolhas que constantemente temos que fazer. Ouvir mais que falar é um aprendizado dos mais sábios, não distorcer o que se ouve é prudente, a vida é na medida certa quando nos interessamos pelo que faz jus às nossas atitudes, pelo que edifica a bondade em nossos pensamentos sem precisar de platéia. Viver e fazer o necessário é o suficiente para preenchermos os vazios que surgirão ao longo da vida, porém jamais podemos permitir que estes vazios nos dominem e nos tornem pessoas vazias. Qual o sentido de uma vida centrada na indivudualidde?É possível que nem todos os amigos sejam parte do nosso todo, e nem todos os parentes sejam certeza de amparo, talvez as direções que a vida nos mostra podem estar fora das expectativas naturais das convivências e das relações. Devemos sempre questionar se todas as pessoas que sorriem são felizes, se as que se revoltam contra a maldade são boas, se quem fala em construir felicidades viver a paz não quer destruí-las. Muitas realizações que completam a muitos estão em tantas pequenices que não percebemos o valor de um bom dia, por exemplo. É inegável que precisamos das materialidades, mas também da espiritualidade para que se encontre em cada momento vivido um pouco de esforço, para fazer o mínimo que justifique nossa passagem no tempo e na vida. Contribuir tem que ser um exercício contínuo da consciência para que possamos compreender que é impossível viver sem escolhas e que devemos decidir sempre com muito critério pelo que vale a pena lutar, lembrando que o tempo pode ser pouco, as dificuldades muitas, mas os benefícios tem que ser necessários.
John Pablo de La Mancha