Ops! O pensamento foi removido e não pode ser encontrado no Pensador.
Veja outros pensamentos do mesmo autor: Tiago Fehagan.
Fui morto na noite de janeiro, asfixiado por um travesseiro ligeiramente em mãos vulgares. Fui sacrifício em vis altares, mas sabia não ser o primeiro.
Ela quis tanto ser meu único pensamento que resolveu me deixar. Para que eu sofresse por ela, e não pelos mortos que eu estava a enterrar.
Ao dar-lhe um último presente, falei: "Para você não se esquecer de mim". Ao que ela respondeu: "Como se fosse preciso".
Um mês e alguns dias depois, por telefone, ela terminaria o nosso relacionamento de quase três anos, sem apresentar nenhuma razão objetiva.
Até hoje não sei direito como processar ou reagir.
No fundo, eu só gostaria de encontrar uma explicação, ainda que eu saiba que isso já não mudará o curso dessa história.
E se ainda me resta alguma coisa a dizer, é que invejo o seu poder de esquecer, e mais ainda o seu dom de iludir.