Um dia me perguntaram qual o conceito... A.Sampaio
Um dia me perguntaram qual o conceito do amor ?
se seria possível defini-lo.
Por um instante parei, pensei e me calei.
De início traria um conceito elaborado em um soneto de Luís Vaz de Camões:
“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder”.
Não contente, busquei uma resposta no Soneto de Fidelidade do grande poeta e compositor Vinícius de Moraes: “quero vivê-lo em cada vão momento.”
Mas não era suficiente ainda para defini-lo.
Lembrei-me então da bela canção de Titãs: “porque eu sei que é amor, e eu não peço nada em troca.”
Claro que não poderia deixar de citar, Coríntios 13: 4-7: “o amor é paciente… Não maltrata… tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
Percebi que na verdade, quem ousa a falar do amor e defini-lo se há tantas formas de amor e de se amar…
De tudo, ainda fico com um pequeno poema de autor desconhecido. Queres saber sobre o amor e ser amado? “Amo todas as coisas por isso, deixo-as livres, se voltarem é porque as conquistei, se não voltarem é porque nunca as tive…”
O amor não te aprisiona, o amor é livre…