... No principal domingo do ano Da... André Villas-Bôas
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No principal domingo do ano
Da luta e da paz desmedida
De um Brasil sem miliciano
Gritarei contra o genocida
Do suor que escorre vermelho
Nas mãos sujas de um aristocrata
Jamais vou cair de joelho
Viva Prestes, Guevara e Zapata
Estudei Nabuco, um abolicionista
Vi morrer a Sociedade escravista
Até elegerem um certo fascista
E renascer a Confraria racista
Dia de um povo marcado
Do negro, do gay, do andrógino
E de um gado, um eleitorado
Ver cair seu idiota misógino
E no fim do abominável
E seu bando alienável
Primavera linda, impagável
Aqui jaz, um inominável