⁠Da Janela da Casa do Outeiro - Da... Ricardo Maria Louro

⁠Da Janela da Casa do Outeiro - Da Janela da Casa do Outeiro avisto o cemitério num doce entardecer, triste e derradeiro... E há silêncio na aldeia, um eterno d... Frase de Ricardo Maria Louro.

⁠Da Janela da Casa do Outeiro -

Da Janela da Casa do Outeiro
avisto o cemitério
num doce entardecer, triste e derradeiro...
E há silêncio na aldeia, um eterno desidério!

Corre o vento, passam aves embaladas
voando ao Sol-poente...
E ao longe, na Serra da Barrada,
descansa o horizonte ...

Quando a tarde cai sobre Ela,
desperta em mim uma saudade,
uma vontade de ficar no alto da janela ...

No cemitério, movem-se os ciprestes por instantes
e até os mortos se alevantam
p'ra ver a tarde penetrante ...


(À Casa da minha Infância no Outeiro em Monsaraz)