Bom dia. Às vezes as dúvidas nos... John Pablo de La Mancha
Bom dia. Às vezes as dúvidas nos traem e botam a perder boas relações, apenas por iniciativas precipitadas e posturas desumanas. É ato covarde julgar pessoas que vivem circunstâncias adversas e traumáticas, sem o mínimo conhecimento das múltiplas realidades que as cercam, eis uma injustiça que se deve refletir, afinal quem aponta o dedo pode esconder a mão, e assim abrimos caminhos nos afastarmos de pessoas, e criamos espaços cheios de vazios que impedem a proximidade. Pessoas pedantes tem sérias dificuldades para reconhecer erros, e por isso deixam de desfrutar de bons momentos e não conseguem a leveza de uma consciência em paz. Quando a precipitação provoca contendas e perdas, sempre há danos sacramentados por um egoísmo peculiar, típico de quem não se importa com a maldade e o que dela resulta. Alimente seu amor, fortaleça os laços que o seguram, não desperdice possibilidades contaminando boas lembranças e apagando brevidades do bom coração, reescreva novas e alegres histórias. Experimente doces sabores com quem precisa, não permita que o fel inunde seus pensamentos, e uma boa limpeza espiritual faz muito bem e liberta. A vida também é feita para que descubramos valiosos ensinamentos, mesmo que venham dos equívocos que, por imaturidade, cometemos, por isso fazer a nossa parte, doando o melhor de nós, sempre é engrandecedor. A vida não é pronta, não tem fórmula e não é estática, ela está em constante movimento de ciclos que se encerram, se iniciam, se transformam, se refazem em seus limites e possibilidades, porém não seguem nossa vontade, mas ela é justa no que tem que ser. Na vida bons e maus momentos são transições inevitáveis por caminhos que, às vezes, se confundem, então cabe a nós alimentar o que é bom e filtrar o que não é, pois a inconstância pode ajudar a reencontramos a nós mesmos, mas se não formos prudentes pode significar uma tragédia. Contudo é importante lembrar que na vida melhores e piores momentos dependem da nossa bondade ou da falta dela, o primeiro nos mostram caminhos para a felicidade, o segundo nos priva dela.
John Pablo de La Mancha